Manchester é...
a terceira cidade onde vivo (sim, pela sua grandeza, Gáfete também é cidade). Sem dúvida que é a maior aventura da minha vida, pelo menos até agora... Não me arrependo, embora muitas vezes me questione se tudo isto vale a pena e muitas vezes nem eu mesmo sei responder. Quando me perguntam se quero continuar cá muito ou pouco tempo, respondo sempre que eu acompanho a maré e sigo os meus instintos do momento. Não tenho por hábito fazer planos para o longo prazo.
Manchester deu-me a chance de ter um emprego bem remunerado, alcançar a minha independência financeira , conhecer os novos mundos pelos quais sempre salivei e ter uma oferta de espectáculos musicais finalmente digna de um megalómano.
Em troca, a cidade mancuniana retirou-me a oportunidade de conviver diariamente com as pessoas que mais gosto, abandonar as ruas que sempre percorri, perder de vista a Superliga e um milhão de outras pequenas coisas que nunca iria ser capaz de descrever.
Felizmente posso já afirmar que tenho episódios que sempre irei recordar passados em Manchester, a maioria deles sozinho, mas isso talvez só os torne mais mágicos. Além do mais, sempre gostei de passar tempo comigo mesmo.
Penso que o início da aventura aqui equivale ao Big Brother, porque o facto de se sentirmos sós leva a que nos aproximemos muito facilmente das mesmas. Depois com o tempo, passamos a seleccionar naturalmente as pessoas com quem queremos realmente manter ligação.
A cidade em si, não a considero globalmente bonita, mas tem espaços e pormenores muito interessantes e aprecio a onda de Manchester, onde há sempre algo de interessante a acontecer.
Outros significados de Manchester para mim são: chuva, saudades, pints, Revolution, Minstrels, Little Britain, 105, Didsbury, Lounge About, MEN Arena, Manchester United, Shans, Ebay, bitoque, 43, Family Guy e muitos outros que ficarão sempre comigo.
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